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Rami Malek teve seu destaque no último Oscar, onde ganhou o prêmio de melhor ator ao interpretar o brilhante Freddie Mercury em Bohemian Rhapsody. Isso lhe deu direito a encarar seus trabalhos com mais ressalvas. Quando foi convidado pelo diretor Cary Fukunaga para ser o novo vilão de James Bond, o astro revelou uma condição que o faria ou não aceitar o trabalho.
Malek não teve o papel revelado no 25° filme de 007, mas deve ser o famoso vilão Dr Julius No, um cientista excêntrico e perigoso. Para tanto o ator revelou que ele tinha uma condição não negociável para o personagem:
É um grande personagem e estou muito empolgado, mas isso foi uma das coisas que discuti com Cary. Não podemos identificá-lo com nenhum ato de terrorismo que reflita uma ideologia ou uma religião. Isso não é algo que eu iria fazer, então se é por isso que eu sou sua escolha e você pode contar comigo.
Malek é Egípcio e contra atos que reflitam o ódio ao islamismo ou outras religiões. Para o ator o novo vilão não se resume a um esteriótipo preguiçoso de vilão vindo de um país em conflito, mas tem um roteiro inteligente que ressalta um personagem a altura de outros recentes vilões da franquia interpretados por Javier Bardem e Christoph Waltz.
Eu sinto um peso substancial em meus ombros. Quero dizer, Bond é algo com o qual todos nós crescemos.
