O reboot do Universo Cinematográfico da DC (DCU) promete trazer mudanças significativas, e entre elas, uma abordagem mais séria sobre a morte dos personagens. O diretor James Gunn, responsável por Superman, declarou que no novo DCU, “se você morre, acabou”, afastando-se da tradição das HQs, onde os personagens frequentemente retornam à vida.
A tradição das ressurreições nos quadrinhos e no cinema
Nas histórias em quadrinhos, a morte raramente é definitiva. Super-heróis e vilões costumam ser ressuscitados por reviravoltas narrativas ou elementos como o Poço de Lázaro, já estabelecido na mitologia da DC. No cinema, o Universo Marvel exemplificou essa prática ao trazer de volta personagens como Phil Coulson, Loki e Nick Fury, reforçando a ideia de que ninguém está realmente “morto para sempre”.
Porém, Gunn promete um DCU diferente: as mortes terão peso e impacto real na história, eliminando reviravoltas que possam diminuir o senso de risco e consequência. Ele afirma que só usaria recursos como o Poço de Lázaro se fosse parte essencial da trama.
Essa decisão levanta debates entre os fãs. Alguns acreditam que a abordagem tornará o DCU mais dramático e envolvente, enquanto outros se preocupam com a perda de personagens icônicos sem possibilidade de retorno.