Série do Monstro do Pântano é cancelada por erro em lei de incentivo fiscal

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A série do Monstro do Pântano acabou sendo cancelada apenas uma semana depois da estreia, apesar das críticas e público terem recebido muito bem a produção.

No Twitter, o roteirista John Gholson revelou informações de que a série foi cancelada por motivos financeiros:

In the articles about SWAMP THING there still seems to be some confusion as to the “why” of sudden shutdown. The reasons didn’t hit the entertainment trades, BUT…they did hit the news in North Carolina…
North Carolina promised a $40m tax rebate that, due to a paperwork error, they were unable to deliver. That was roughly half the proposed budget for s1 (which is estimated at $80m).

Nos artigos sobre MONSTRO DO PÂNTANO parecem existir confusões sobre o ‘porquê’ do cancelamento. As razões não apareceram nos veículos de entretenimento, mas, foram notícia na Carolina do Norte
A Carolina do Norte prometeu um abatimento de US$ 40 milhões em impostos. Por conta de um erro na papelada, eles não conseguiram entregar. Isso era cerca de metade do orçamento da primeira temporada

When NC discovered the error, the corrected. WB shut down production, realizing they’d be taking a bath on the rebate and paying for far more of it than assumed. The adjusted number from NC is something like $14m. That’s a massive difference.
There won’t be a s2 because it’s now too expensive to maintain the levels of quality of s1, *especially* for s a niche platform, and there’s no great reason to keep the production on standby when the deal in NC is no good for them anyway.

Quando a Carolina do Norte descobriu o erro, eles corrigiram. A WB parou a produção, percebendo que iam tomar um banho de água fria nessa questão e que iam pagar muito mais do que previram. Mesmo com os ajustes, o abatimento seria de US$ 14 milhões. É uma diferença massiva. Não teremos uma segunda temporada porque é muito caro manter a qualidade da primeira, especialmente em uma plataforma de nicho. Não temos motivos apenas para suspender a produção, já que o acordo com a Carolina do norte não é bom para eles de todo jeito

A saber, a lei de incentivo do audiovisual da Carolina do Norte entrou em vigor em 2018, o governo local prometia abater até 25% dos impostos que seriam pagos por cada produção realizada na região, além de uma verba que seria repassada para produtoras com filmes rodados no estado.